Vocabulário histórico-cronológico do Português Medieval

barba

Medieval: barba | Substantivo

Séc. XV, CESA, IV.2§26.1

[...] el tomou pola barba o filho del-rei Juba.


Medieval: barba | Substantivo

Séc. XV, REIX, II.343.167

E malldizemdo sua vylhyçe [...] e aramcamdo suas barbas de barba lomgua, muy cham que trazya [...] espertaua com ysto os seus pera esforçarem na batalha.


Medieval: barba | Substantivo

Séc. XV, SBER, 120.22

Corria-lhe a sayva per a barba e dava grandes gimidos [...].


Medieval: barba | Substantivo

Séc. XV, SINA, 15

Por signal da aleluya, poer dous dedos juntos, a saber, o demostrador e o meãao em fim da barba, tirando pera fundo.


Medieval: barba | Substantivo

Séc. XV, VESP, 60.1

E titus tomou Pilatos polla barba e ẽcomedouo a dez caualleyros que o guardassem muy bẽ [...].


Medieval: barba | Substantivo

Séc. XV, ZURC, 173.1

[...] e pos a mão em sua barba que tinha sem nenhum cabello preto.


Medieval: barbas | Substantivo

Séc. XV, INFA, 52.24

[...] depenou cabelos e barbas [...].


Medieval: barbas | Substantivo

Séc. XV, OFIC, 76.22

[...] os filhos que eram dhidade que ja tinham barbas, nom se acostumavam de banhar nuus com seus padres [...].


Medieval: barbas | Substantivo

Séc. XV, PAUL, 23v12

[...] comuũmente som homẽs gordos o nariz tem pequeno e os cabellos pretos e som desbarbados e sem barbas [...].


Medieval: barbas | Substantivo

Séc. XV, PAUL, 25v26

[...] alli ha açerca de dous mill monjes [...] que alem dos custumes dos leygos rupam as barbas e as cabeças [...].


Medieval: barbas | Substantivo

Séc. XV, ZURD, 353.29

Dizee disseram elles ao uosso Rey que nom queremos com elle senom guerrara poendo as maãos nas barbas e nas cabeças dizendo que caasy com Juramento que naquelle dya seryam uingadas a major parte de suas JnJuryas e dampno.


Medieval: barbas | Substantivo

Séc. XV, ZURG, 298.23

E tẽe ouelhas e cabras e porcos abasto. E ssom cinquo mil de pelleia como ja disse as barbas nom fazẽ senõ cõ pedras alguũs delles se chamam christaãos.


Medieval: barua | Substantivo

Séc. XIV, ORTO, 164.11

[...] os cabelos da sua barua e da cabeça, que forõ rraydos ẽno tempo de sua morte, crecerõ ẽ no moymẽto [...].


Medieval: barua | Substantivo

Séc. XIV, TROY, I.99.26

[...] era tan mançebo que non tragia barua.


Medieval: barua | Substantivo

Séc. XV, COND, 44d12

Antre os quaes lhe foy denũciado dantam Vaãz que era huũ caualleiro que elle muyto amaua: que se queixou delle huũ homẽ boõ que lhe depenara a barua [...].


Medieval: barua | Substantivo

Séc. XV, CONT, 100.19

[...] huũs lhe depenauam a barua [...].


Medieval: baruas | Substantivo

Séc. XV, ZURD, 121.1

[...] e elRey de Portugal em posse delle e a maneyra em que fora combatido e dado pelos mouros leuantando seus olhos pera o ceeo e queixandosse das diuinaaes uertudes por que soportauam semelhantes perdas chorando per suas baruas e per semelhante quantos ally eram.


Medieval: barva | Substantivo

Séc. XIII, CSM, 355.12

[...] ũu ome de Mansella, mancebo barva pungente.


Medieval: barva | Substantivo

Séc. XIII, CSM, 5.38

[...] barva non fez nen cercẽou cabelos.


Medieval: barva | Substantivo

Séc. XV, CESA, II.16§1.2

[...] aquele que mais tarde tiinha barva.


Medieval: barva | Substantivo

Séc. XV, FRAD, II.22.23

[...] huum velho, que trazia hũa barva longa e omrrada de cãas [...].


Medieval: barva | Substantivo

Séc. XV, VIRG, I.619

[...] ou depene os cabelos da barva [...].


Medieval: barvas | Substantivo

Séc. XIII, CSM, 85.50

[...] queimando-lle las barvas e pois os griñoes.


Medieval: barvas | Substantivo

Séc. XIV, GREG, 4.11.8

Pola caentura grande que en ele avia, averia barvas contra natureza de molher e assi acaeceu depois.


Medieval: barvas | Substantivo

Séc. XIV, TEST, 113.21

[...] tĩjnha em cima hũa cobertura de pano branco, que decia ataa as barvas [...].


Medieval: barvas | Substantivo

Séc. XV, LOPF, 44.109

[...] que taaes ouve hi, segundo diziam, que forom em ellas metidos sem barvas e que aa tornada veheram caãos [...].


Medieval: barvas | Substantivo

Séc. XV, LOPP, 8.54

E pensarom d'Afonso Madeira, e guareceo, e engrossou em pernas e corpo, e viveo algũus annos enjalhado do rrostro e sem barvas, e morreo depois de sua natural door.

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